A EDITORA CONTRACORRENTE tem a satisfação de anunciar a publicação do livro CONTRA O IDENTITARISMO NEOLIBERAL: um ensaio de poíesis crítica pela apologia das artes.
A obra é um ensaio de poíesis crítica pela apologia das artes. Trata-se, na filosofia das artes, de uma nova epistemologia voltada às questões da linguagem e da ideologia – ao mesmo tempo hermenêutica e dialética, existencial e crítica. Se, em Marx e Engels, há uma práxis crítica e, na Escola de Frankfurt, uma theoría crítica, com a poíesis crítica pretende-se preencher a lacuna do esquecimento da poíesis e solucionar a confusão entre práxis e poíesis. Definindo a elaboração da obra de linguagem enquanto processo crítico-inventivo, a poíesis não é teórica nem prática. Para a poíesis crítica importa o lógos poético, prosseguindo não apenas os trabalhos iniciados por Heidegger, mas também desde Heráclito e Aristóteles. Com a poíesis crítica se evidencia o abismo que há hoje entre as artes e a indústria da cultura. Os estudos abrangem também as diferenças entre linguagem e comunicação; entre obra de arte e kitsch.
Entre outras questões contemporâneas, propõe-se uma discussão acerca do eurocentrismo e da decolonialidade – ambas ideologias neoliberais da cultura que têm gerado uma aversão às artes e em especial à música. O que deveria ser compreendido por conta dos desdobramentos históricos de milênios – desde os tempos dos odeões e teatros greco-romanos – foi agora estigmatizado com o rótulo antipático da tal música clássica erudita europeia, deturpando a essência da arte do som no tempo. Entretanto, o clássico não se opõe ao popular, mas sim à condição experimental ou ainda não consagrada das artes – e estas não são prerrogativas europeias – bem como a mera erudição não é suficiente para a constituição da poíesis.
Tanto o culturalismo quanto a sua configuração mais sectária, o identitarismo, ambos hostis às artes, são definidos aqui por conta das suas implicações neoliberais. Com a censura identitária redutiva ao domínio cultural europeu, ignora-se a influência maior dos EUA – não obstante a invasão, em toda parte, da sua indústria da cultura. Se por um lado, os identitários neoliberais são agressivamente antagônicos às artes milenares, por outro, na sua idolatria pseudointelectual, só recortam da realidade os clichês da indústria da cultura ianque-estadunidense. Até mesmo as nossas periferias, invadidas culturalmente e assim reduzidas a pseudoperiferias, espelham as vozes dos grandes centros do capital.
O autor questiona ainda os preconceitos suscitados pela moral identitária, quando se esquece não só a poíesis, mas também a acumulação do capital e a luta de classes. Importa reconhecer o neoliberalismo e o seu fetiche, a indústria da cultura, enquanto estruturas ideológicas que determinam a consciência da sociedade. Indústria da cultura e identitarismo são o ópio do povo estendido, pois estabelecem a alienação e a coisificação onde a religião não conseguiu se entranhar. A religião (o braço direito), a indústria da cultura (o seu fetiche) e o identitarismo (o braço esquerdo) formam a Santíssima Trindade do neoliberalismo, sob as bênçãos do capital financeiro.
Por fim, estética, cultura, comunicação e identidade são conceitos compreendidos pela poíesis crítica enquanto neologismos tardios e extrínsecos à natureza da arte. Desse modo, no contexto das artes, amplia-se o rol dos monstros engendrados pelo sonho da razão iluminista.
PREFÁCIO DO AUTOR
AGRADECIMENTOS
XV NEOLIBERALISMO
XVIPRINCÍPIOS DA ESQUERDA TRAÍDOS
XVIIFONTES PARA A QUESTÃO DA IDEOLOGIA EM MARX E ENGELS
XVIIIFALSA CARACTERIZAÇÃO DE IDEOLOGIAS NO NEOLIBERALISMO IDENTITÁRIO
XIXNATUREZA (CORPO E ALMA) SEXUAL
XXDECOLONIALIDADE E EUROCENTRISMO ENQUANTO IDEOLOGIAS NEOLIBERAIS
XXIMONUMENTO ÀS BANDEIRAS DE VICTOR BRECHERET
XXIIHOSTILIDADE ÀS ARTES
XXIIICRÍTICA À INCLUSÃO NEOLIBERAL
XXVCAPES: ENSINO PRETERIDO, PESQUISA POSITIVISTA E EXTENSÃO ALIENADA
XXVIINCONGRUÊNCIAS DAS REGRAS IDENTITÁRIAS
XXVIIURGÊNCIA DE ESCOLAS DE MÚSICA EM TODO O BRASIL
XXVIIIQUESTÕES DO GOSTO E DO KITSCH
XXIXTRANSCENDÊNCIA ROMANA NA POÍESIS CRÍTICA
XXXHERDER E LERENO: ROMANTISMO E CANÇÃO POPULAR – SEM IDENTITARISMO NEMNACIONALISMO
XXXIFILOSOFIA, ARTE E MITOLOGIA: TRÊS IRMÃS PRIMORDIAIS
XXXIICIÊNCIAS DA INDÚSTRIA DA CULTURA
XXXIIIHEINE, MARX E O ÓPIO ESPIRITUAL DA HUMANIDADE SOFREDORA
XXXIVPOSITIVISMO, CULTURALISMO E O SEU PRECONCEITO CONTRA OS ARTISTAS
XXXVRELIGIÃO E MILITÂNCIA (NEO)PENTECOSTAL
XXXVIRELIGIÃO, IDENTITARISMO E INDÚSTRIA DA CULTURA A SERVIÇO DO
NEOLIBERALISMO
XXXVIICULTURALISMO E IDENTITARISMO
XXXVIIIIDENTIDADE
XXXIXAPROPRIAÇÕES CULTURAIS
XLLINGUAGEM
XLIESQUECIMENTO DA POÍESIS EM MARX E ENGELS
XLIILINGUAGEM ARTÍSTICA ENQUANTO HARMONIA INAPARENTE
XLIIIABISMO ENTRE COMUNICAÇÕES E ARTES: DAS FAKE NEWS DE LUTERO ÀS MÍDIASNEOLIBERAIS
XLIVESTÉTICA: ESQUECIMENTO DA POÍESIS E PRECARIZAÇÃO DA AÍSTHESIS
XLVANCESTRALIDADES NEGRAS E INDÍGENAS: AS ARTES BRASILEIRAS INVISIBILIZADAS
XLVIDECOLONIALIDADE: INCONSISTÊNCIAS E FRIVOLIDADES
XLVIIELITE: DETURPAÇÃO CULTURALISTA
XLVIIICULTURA: DA RAZÃO ILUMINISTA AO ANTAGONISMO NEOLIBERAL CONTRÁRIO ÀS ARTES
XLIXSIGNIFICADOS FRACO E FORTE DE CULTURA
LPARADOXO DA ALIENAÇÃO
LIRITUAIS: DIFERENÇAS ENTRE POÍESIS/PRÁXIS ARTÍSTICAS E CULTURA NOS TEMPOS DA NEWLEFT
LIIBACH
LIIIBEETHOVEN
LIVAPORIA ENTRE CONSERVADOR E PROGRESSISTA
LVSOLFAS E INSTITUIÇÕES MUSICAIS
LVIEXTRAEUROPEU ENQUANTO EXÓTICO INFERIOR – A BABAQUICE EUROCÊNTRICA DE FATO
LVIIINVASÃO CULTURAL
LVIIICONCEITOS DETURPADOS: CLÁSSICO, ERUDITO E EUROPEU
LIXUNIVERSAL E PARTICULAR
LXINTEGRIDADE ONTOLÓGICO-POÉTICO-CRÍTICA
LXIINDÚSTRIA DA CULTURA NÃO É ARTE NEM ARTE POPULAR
LXIICODETTA COM SEIS INCOERÊNCIAS IDENTITÁRIAS NEOLIBERAIS
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.
A EDITORA CONTRACORRENTE tem a satisfação de anunciar a publicação do livro CONTRA O IDENTITARISMO NEOLIBERAL: um ensaio de poíesis crítica pela apologia das artes.
A obra é um ensaio de poíesis crítica pela apologia das artes. Trata-se, na filosofia das artes, de uma nova epistemologia voltada às questões da linguagem e da ideologia – ao mesmo tempo hermenêutica e dialética, existencial e crítica. Se, em Marx e Engels, há uma práxis crítica e, na Escola de Frankfurt, uma theoría crítica, com a poíesis crítica pretende-se preencher a lacuna do esquecimento da poíesis e solucionar a confusão entre práxis e poíesis. Definindo a elaboração da obra de linguagem enquanto processo crítico-inventivo, a poíesis não é teórica nem prática. Para a poíesis crítica importa o lógos poético, prosseguindo não apenas os trabalhos iniciados por Heidegger, mas também desde Heráclito e Aristóteles. Com a poíesis crítica se evidencia o abismo que há hoje entre as artes e a indústria da cultura. Os estudos abrangem também as diferenças entre linguagem e comunicação; entre obra de arte e kitsch.
Entre outras questões contemporâneas, propõe-se uma discussão acerca do eurocentrismo e da decolonialidade – ambas ideologias neoliberais da cultura que têm gerado uma aversão às artes e em especial à música. O que deveria ser compreendido por conta dos desdobramentos históricos de milênios – desde os tempos dos odeões e teatros greco-romanos – foi agora estigmatizado com o rótulo antipático da tal música clássica erudita europeia, deturpando a essência da arte do som no tempo. Entretanto, o clássico não se opõe ao popular, mas sim à condição experimental ou ainda não consagrada das artes – e estas não são prerrogativas europeias – bem como a mera erudição não é suficiente para a constituição da poíesis.
Tanto o culturalismo quanto a sua configuração mais sectária, o identitarismo, ambos hostis às artes, são definidos aqui por conta das suas implicações neoliberais. Com a censura identitária redutiva ao domínio cultural europeu, ignora-se a influência maior dos EUA – não obstante a invasão, em toda parte, da sua indústria da cultura. Se por um lado, os identitários neoliberais são agressivamente antagônicos às artes milenares, por outro, na sua idolatria pseudointelectual, só recortam da realidade os clichês da indústria da cultura ianque-estadunidense. Até mesmo as nossas periferias, invadidas culturalmente e assim reduzidas a pseudoperiferias, espelham as vozes dos grandes centros do capital.
O autor questiona ainda os preconceitos suscitados pela moral identitária, quando se esquece não só a poíesis, mas também a acumulação do capital e a luta de classes. Importa reconhecer o neoliberalismo e o seu fetiche, a indústria da cultura, enquanto estruturas ideológicas que determinam a consciência da sociedade. Indústria da cultura e identitarismo são o ópio do povo estendido, pois estabelecem a alienação e a coisificação onde a religião não conseguiu se entranhar. A religião (o braço direito), a indústria da cultura (o seu fetiche) e o identitarismo (o braço esquerdo) formam a Santíssima Trindade do neoliberalismo, sob as bênçãos do capital financeiro.
Por fim, estética, cultura, comunicação e identidade são conceitos compreendidos pela poíesis crítica enquanto neologismos tardios e extrínsecos à natureza da arte. Desse modo, no contexto das artes, amplia-se o rol dos monstros engendrados pelo sonho da razão iluminista.
PREFÁCIO DO AUTOR
AGRADECIMENTOS
XV NEOLIBERALISMO
XVIPRINCÍPIOS DA ESQUERDA TRAÍDOS
XVIIFONTES PARA A QUESTÃO DA IDEOLOGIA EM MARX E ENGELS
XVIIIFALSA CARACTERIZAÇÃO DE IDEOLOGIAS NO NEOLIBERALISMO IDENTITÁRIO
XIXNATUREZA (CORPO E ALMA) SEXUAL
XXDECOLONIALIDADE E EUROCENTRISMO ENQUANTO IDEOLOGIAS NEOLIBERAIS
XXIMONUMENTO ÀS BANDEIRAS DE VICTOR BRECHERET
XXIIHOSTILIDADE ÀS ARTES
XXIIICRÍTICA À INCLUSÃO NEOLIBERAL
XXVCAPES: ENSINO PRETERIDO, PESQUISA POSITIVISTA E EXTENSÃO ALIENADA
XXVIINCONGRUÊNCIAS DAS REGRAS IDENTITÁRIAS
XXVIIURGÊNCIA DE ESCOLAS DE MÚSICA EM TODO O BRASIL
XXVIIIQUESTÕES DO GOSTO E DO KITSCH
XXIXTRANSCENDÊNCIA ROMANA NA POÍESIS CRÍTICA
XXXHERDER E LERENO: ROMANTISMO E CANÇÃO POPULAR – SEM IDENTITARISMO NEMNACIONALISMO
XXXIFILOSOFIA, ARTE E MITOLOGIA: TRÊS IRMÃS PRIMORDIAIS
XXXIICIÊNCIAS DA INDÚSTRIA DA CULTURA
XXXIIIHEINE, MARX E O ÓPIO ESPIRITUAL DA HUMANIDADE SOFREDORA
XXXIVPOSITIVISMO, CULTURALISMO E O SEU PRECONCEITO CONTRA OS ARTISTAS
XXXVRELIGIÃO E MILITÂNCIA (NEO)PENTECOSTAL
XXXVIRELIGIÃO, IDENTITARISMO E INDÚSTRIA DA CULTURA A SERVIÇO DO
NEOLIBERALISMO
XXXVIICULTURALISMO E IDENTITARISMO
XXXVIIIIDENTIDADE
XXXIXAPROPRIAÇÕES CULTURAIS
XLLINGUAGEM
XLIESQUECIMENTO DA POÍESIS EM MARX E ENGELS
XLIILINGUAGEM ARTÍSTICA ENQUANTO HARMONIA INAPARENTE
XLIIIABISMO ENTRE COMUNICAÇÕES E ARTES: DAS FAKE NEWS DE LUTERO ÀS MÍDIASNEOLIBERAIS
XLIVESTÉTICA: ESQUECIMENTO DA POÍESIS E PRECARIZAÇÃO DA AÍSTHESIS
XLVANCESTRALIDADES NEGRAS E INDÍGENAS: AS ARTES BRASILEIRAS INVISIBILIZADAS
XLVIDECOLONIALIDADE: INCONSISTÊNCIAS E FRIVOLIDADES
XLVIIELITE: DETURPAÇÃO CULTURALISTA
XLVIIICULTURA: DA RAZÃO ILUMINISTA AO ANTAGONISMO NEOLIBERAL CONTRÁRIO ÀS ARTES
XLIXSIGNIFICADOS FRACO E FORTE DE CULTURA
LPARADOXO DA ALIENAÇÃO
LIRITUAIS: DIFERENÇAS ENTRE POÍESIS/PRÁXIS ARTÍSTICAS E CULTURA NOS TEMPOS DA NEWLEFT
LIIBACH
LIIIBEETHOVEN
LIVAPORIA ENTRE CONSERVADOR E PROGRESSISTA
LVSOLFAS E INSTITUIÇÕES MUSICAIS
LVIEXTRAEUROPEU ENQUANTO EXÓTICO INFERIOR – A BABAQUICE EUROCÊNTRICA DE FATO
LVIIINVASÃO CULTURAL
LVIIICONCEITOS DETURPADOS: CLÁSSICO, ERUDITO E EUROPEU
LIXUNIVERSAL E PARTICULAR
LXINTEGRIDADE ONTOLÓGICO-POÉTICO-CRÍTICA
LXIINDÚSTRIA DA CULTURA NÃO É ARTE NEM ARTE POPULAR
LXIICODETTA COM SEIS INCOERÊNCIAS IDENTITÁRIAS NEOLIBERAIS
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.