Espero que estes e aqueles leiam este grande livro, que lança luz sobre o interior de um dos movimentos sociais mais importantes e inovadores do mundo, com a mesma admiração e o mesmo entusiasmo com que eu mesmo o fiz. LUC BOLTANSKI
Esse livro trata de sujeitos políticos irmanados na luta pela reforma agrária. Ao mergulhar na análise da constituição de um assentamento rural no Paraná, Susana Bleil revela a complexidade da tecitura social desse espaço coletivo, seu reconhecimento e os desafios impostos nesse movimento de ocupação, produção e resistência, ilustrando um conjunto variado de situações sociais que vem caracterizando a reconfiguração da Questão Agrária no Brasil. SERGIO PEREIRA LEITE
A Editora Contracorrente tem a satisfação de anunciar o lançamento do livro “MST: a construção do comum”, da socióloga Susana Bleil.
Publicada originalmente em francês sob o título “Vie et luttes des Sans Terre au sud du Brésil”, a obra é o resultado da imersão que autora por quatro anos no assentamento Santa Maria (Copavi), em Paranacity, no noroeste do Paraná, fundado em 1993.
Além de registrar a história de uma das mais bem sucedidas experiências do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Bleil usa a sociologia para analisar a complexidade e os desafios de convivência, produção e resistência na luta pela reforma agrária no Brasil. Com seu trabalho etnográfico a autora revela em detalhes o funcionamento da cooperativa e como são tomadas as decisões políticas e as dificuldades da construção coletiva.
Trata-se de leitura fundamental para todas as pessoas que pretendem compreender melhor a história do MST e os valores que o presidem.
Susana Bleil é Doutora em Sociologia pela EHESS, Paris. Professora de Português e de Civilização brasileira na Universidade Le Havre Normandie, França. Membro do Groupe de Recherche Identité et Cultures (GRIC) e pesquisadora associada ao Centre d’études des mouvements sociaux (CEMS-EHESS).
1.1 Fundadores e fundações: a coragem e a determinação dos pioneiros
1.2 A encarnação do líder político: Solange
1.3 Uma socialização política precoce: Célia
1.4 Do desprezo ao comprometimento militante: Terezinha
1.5 Construir regras para criar laços duradouros
1.6 A Copavi e o MST: uma fraternidade entre militantes
2.1 Decidir entrar numa segunda família
2.2 Ter o “coletivo no sangue”
2.3 Participar das reuniões como parte da formação política
2.4 Comer juntos: a confirmação da comunidade no cotidiano
2.5 Ampliar o sentimento de família aos “outros”
2.6 Ser convertido à luta do MST: fator de longevidade da comunidade
2.7 O reconhecimento internacional à Copavi
2.8 Vencer o estigma e alcançar o reconhecimento da população local
2.9 O apoio da Igreja dos pobres e do poder local
2.10 Resolver os conflitos internos... com ajuda de um psicólogo
2.11 A luta é importante; a família é mais
2.12 Seguir a regra geral sem prejudicar o bem-estar de cada associado
2.13 A dificuldade de sair da lógica individualista
3.1 Marco histórico e uso político das celebrações
3.2 O significado da mística
3.3 A prática de celebrar pré-existente ao MST
3.4 Uma mística fracassada: os limites da compreensão do pesquisador
3.5 Tornar visível (perceptível e palpável) o sonho comum
3.6 Uma mística que rememora uma tragédia
3.7 Construir juntos uma memória coletiva: uma força para avançar
3.8 O poder de imaginar um outro mundo: a utopia em ato
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Espero que estes e aqueles leiam este grande livro, que lança luz sobre o interior de um dos movimentos sociais mais importantes e inovadores do mundo, com a mesma admiração e o mesmo entusiasmo com que eu mesmo o fiz. LUC BOLTANSKI
Esse livro trata de sujeitos políticos irmanados na luta pela reforma agrária. Ao mergulhar na análise da constituição de um assentamento rural no Paraná, Susana Bleil revela a complexidade da tecitura social desse espaço coletivo, seu reconhecimento e os desafios impostos nesse movimento de ocupação, produção e resistência, ilustrando um conjunto variado de situações sociais que vem caracterizando a reconfiguração da Questão Agrária no Brasil. SERGIO PEREIRA LEITE
A Editora Contracorrente tem a satisfação de anunciar o lançamento do livro “MST: a construção do comum”, da socióloga Susana Bleil.
Publicada originalmente em francês sob o título “Vie et luttes des Sans Terre au sud du Brésil”, a obra é o resultado da imersão que autora por quatro anos no assentamento Santa Maria (Copavi), em Paranacity, no noroeste do Paraná, fundado em 1993.
Além de registrar a história de uma das mais bem sucedidas experiências do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Bleil usa a sociologia para analisar a complexidade e os desafios de convivência, produção e resistência na luta pela reforma agrária no Brasil. Com seu trabalho etnográfico a autora revela em detalhes o funcionamento da cooperativa e como são tomadas as decisões políticas e as dificuldades da construção coletiva.
Trata-se de leitura fundamental para todas as pessoas que pretendem compreender melhor a história do MST e os valores que o presidem.
Susana Bleil é Doutora em Sociologia pela EHESS, Paris. Professora de Português e de Civilização brasileira na Universidade Le Havre Normandie, França. Membro do Groupe de Recherche Identité et Cultures (GRIC) e pesquisadora associada ao Centre d’études des mouvements sociaux (CEMS-EHESS).
1.1 Fundadores e fundações: a coragem e a determinação dos pioneiros
1.2 A encarnação do líder político: Solange
1.3 Uma socialização política precoce: Célia
1.4 Do desprezo ao comprometimento militante: Terezinha
1.5 Construir regras para criar laços duradouros
1.6 A Copavi e o MST: uma fraternidade entre militantes
2.1 Decidir entrar numa segunda família
2.2 Ter o “coletivo no sangue”
2.3 Participar das reuniões como parte da formação política
2.4 Comer juntos: a confirmação da comunidade no cotidiano
2.5 Ampliar o sentimento de família aos “outros”
2.6 Ser convertido à luta do MST: fator de longevidade da comunidade
2.7 O reconhecimento internacional à Copavi
2.8 Vencer o estigma e alcançar o reconhecimento da população local
2.9 O apoio da Igreja dos pobres e do poder local
2.10 Resolver os conflitos internos... com ajuda de um psicólogo
2.11 A luta é importante; a família é mais
2.12 Seguir a regra geral sem prejudicar o bem-estar de cada associado
2.13 A dificuldade de sair da lógica individualista
3.1 Marco histórico e uso político das celebrações
3.2 O significado da mística
3.3 A prática de celebrar pré-existente ao MST
3.4 Uma mística fracassada: os limites da compreensão do pesquisador
3.5 Tornar visível (perceptível e palpável) o sonho comum
3.6 Uma mística que rememora uma tragédia
3.7 Construir juntos uma memória coletiva: uma força para avançar
3.8 O poder de imaginar um outro mundo: a utopia em ato
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