A Editora Contracorrente tem a satisfação de anunciar a publicação do livro A Ética do cuidado, da ilustre pensadora francesa Fabienne Brugère.
Em acurada tradução de Ercilene Vita, a obra de Brugère, na contramão da cultura neoliberal do empreendedorismo e da independência, propõe uma ousada revolução teórico-prática em que a atenção para com os outros e a responsabilidade social dos indivíduos e do Estado assumem o protagonismo, de modo que todas as formas de vulnerabilidade – dos migrantes à natureza, das mulheres às pessoas com deficiência, dos condenados pela justiça aos idosos – possam ser devidamente cuidadas.
A autora constrói sua argumentação sobretudo a partir dos textos norte-americanos fundadores da ética do cuidado e de três grandes eixos: as novas vozes a serem ouvidas em um mundo tão plural e a constatação das desigualdades de gênero; o cuidado para com a vulnerabilidade e as grandes dependências; e a reivindicação de políticas públicas para a promoção de uma igualdade real entre mulheres e homens e dos novos regimes de proteção.
Nas palavras da própria autora, “o cuidar supõe uma atenção a todas as vidas e a todos os seres que povoam o mundo. Essa definição bastante ampla – que reagrupa um certo número de atitudes, a capacidade de assumir responsabilidades, o trabalho do cuidado e a satisfação das necessidades – faz do cuidado uma atividade central e essencial da vida humana: a experiência do cuidado adquire, nesse sentido, um tipo de universalidade, porém essa universalidade não é de forma alguma abstrata, pois caracteriza o tipo de relação que convém ter com um ser singular, um elemento natural ou um objeto, a partir do momento em que se reconhece o seu pertencimento a um mundo vulnerável (…). Nesse sentido, é pertinente conferir à ética do cuidado uma consistência ontológica. Na realidade, uma ontologia do cuidado se baseia em uma crítica a todas as formas de poder, sejam elas naturais ou fabricadas pelo homem, em favor de tudo que merece proteção, atenção e que sempre corre o risco do apagamento e da desaparição”.
1.1 A atenção em relação aos outros: uma outra psicologia moral
1.2 O cuidado não é uma maternagem
1.3 A voz indistinta das mulheres
1.4 Como tomar conta do outro sem se perder a si mesmo?
1.5 Um sexo da solicitude e do cuidado? Identidades sexuadas
1.6 Antes uma ética que uma moral
1.7 Como viver melhor?
1.8 Tornar recíproco um mundo assimétrico
1.9 Uma ética feminista
2.1 O humano é fundamentalmente vulnerável, mas…
2.2 A crítica ao homem liberal
2.3 A guinada da filosofia prática no século XVIII
2.4 Vulnerabilidade e crítica da identidade
2.5 Uma ontologia do acidente
2.6 Vulnerabilidade e dependência
2.7 O bom cuidado
3.1 O uso neoliberal do “cuidar”
3.2 A abordagem familiar do cuidado
3.3 As práticas de cuidado
3.4 O trabalho social
3.5 Qual democracia sensível na França?
BIBLIOGRAFIA
1 Referências bibliográficas
2 Os grandes textos fundadores
3 A recepção da ética do cuidado
4 Documento
5 Coleção
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A Editora Contracorrente tem a satisfação de anunciar a publicação do livro A Ética do cuidado, da ilustre pensadora francesa Fabienne Brugère.
Em acurada tradução de Ercilene Vita, a obra de Brugère, na contramão da cultura neoliberal do empreendedorismo e da independência, propõe uma ousada revolução teórico-prática em que a atenção para com os outros e a responsabilidade social dos indivíduos e do Estado assumem o protagonismo, de modo que todas as formas de vulnerabilidade – dos migrantes à natureza, das mulheres às pessoas com deficiência, dos condenados pela justiça aos idosos – possam ser devidamente cuidadas.
A autora constrói sua argumentação sobretudo a partir dos textos norte-americanos fundadores da ética do cuidado e de três grandes eixos: as novas vozes a serem ouvidas em um mundo tão plural e a constatação das desigualdades de gênero; o cuidado para com a vulnerabilidade e as grandes dependências; e a reivindicação de políticas públicas para a promoção de uma igualdade real entre mulheres e homens e dos novos regimes de proteção.
Nas palavras da própria autora, “o cuidar supõe uma atenção a todas as vidas e a todos os seres que povoam o mundo. Essa definição bastante ampla – que reagrupa um certo número de atitudes, a capacidade de assumir responsabilidades, o trabalho do cuidado e a satisfação das necessidades – faz do cuidado uma atividade central e essencial da vida humana: a experiência do cuidado adquire, nesse sentido, um tipo de universalidade, porém essa universalidade não é de forma alguma abstrata, pois caracteriza o tipo de relação que convém ter com um ser singular, um elemento natural ou um objeto, a partir do momento em que se reconhece o seu pertencimento a um mundo vulnerável (…). Nesse sentido, é pertinente conferir à ética do cuidado uma consistência ontológica. Na realidade, uma ontologia do cuidado se baseia em uma crítica a todas as formas de poder, sejam elas naturais ou fabricadas pelo homem, em favor de tudo que merece proteção, atenção e que sempre corre o risco do apagamento e da desaparição”.
1.1 A atenção em relação aos outros: uma outra psicologia moral
1.2 O cuidado não é uma maternagem
1.3 A voz indistinta das mulheres
1.4 Como tomar conta do outro sem se perder a si mesmo?
1.5 Um sexo da solicitude e do cuidado? Identidades sexuadas
1.6 Antes uma ética que uma moral
1.7 Como viver melhor?
1.8 Tornar recíproco um mundo assimétrico
1.9 Uma ética feminista
2.1 O humano é fundamentalmente vulnerável, mas…
2.2 A crítica ao homem liberal
2.3 A guinada da filosofia prática no século XVIII
2.4 Vulnerabilidade e crítica da identidade
2.5 Uma ontologia do acidente
2.6 Vulnerabilidade e dependência
2.7 O bom cuidado
3.1 O uso neoliberal do “cuidar”
3.2 A abordagem familiar do cuidado
3.3 As práticas de cuidado
3.4 O trabalho social
3.5 Qual democracia sensível na França?
BIBLIOGRAFIA
1 Referências bibliográficas
2 Os grandes textos fundadores
3 A recepção da ética do cuidado
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