Florestan Fernandes, (1920-1995), ajudou a moldar a sociologia brasileira com análises profundas sobre desigualdade e transformação social, inspirando a busca por justiça social.
Florestan Fernandes (1920–1995), sociólogo, educador e político brasileiro, notabilizou-se por sua contribuição significativa à sociologia e ao pensamento social no Brasil. Formado em Ciências Sociais e doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), foi um pilar da Escola Sociológica Paulista, enfocando em sua pesquisa as complexidades das estruturas sociais e desigualdades no Brasil.
Sua obra emblemática, “A Revolução Burguesa no Brasil” (1974), é um estudo crítico sobre a transição do país para uma economia industrial, destacando as implicações em termos de desenvolvimento social e estratificação. No campo político, como deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Fernandes teve um papel ativo na elaboração de políticas voltadas para a educação e o combate às desigualdades sociais.
Seu trabalho permanece uma referência essencial para o entendimento das dinâmicas sociais brasileiras, marcando profundamente os estudos em sociologia e influenciando inúmeras gerações de intelectuais e ativistas. O legado de Florestan Fernandes ressoa em sua abordagem rigorosa e engajada, mantendo-se relevante nas discussões sobre justiça social e reforma educacional no Brasil.