Florestan Fernandes, fundador da escola paulista de sociologia, explorou a sociedade tupinambá em sua tese "A função social da guerra". Um clássico da etnologia
Confira trechos do prefácio do novo livro da coleção Florestan Fernandes, “A função social da guerra na sociedade tupinambá”:
Grande intérprete da sociedade brasileira e fundador da chamada “escola paulista de sociologia”, Florestan Fernandes começou sua carreira acadêmica como “etnólogo”, nome pelo qual se reconhecem, no Brasil, os antropólogos que se dedicam ao estudo dos povos indígenas.
Desde o começo de sua trajetória como intelectual Florestan Fernandes foi um grande entusiasta das transformações sociais. Defendeu em 1951 sua tese de doutorado na USP, “A função social da guerra na sociedade tupinambá”, que posteriormente se tornaria consagrado como clássico da etnologia brasileira.
Como o próprio Fernandes escreveu,
“foi através do estudo sobre os Tupinambá que me senti forçado a ir muito mais longe. […] Os Tupinambá me colocavam, como diria Mauss, diante de explicar uma civilização”