A Esitora Contracorrente apresenta “Quo Vadis, Europa?”, obra singular do laureado professor português António José Avelãs Nunes.
Nesta obra, extremamente pertinente para o momento econômico atual do Brasil, o autor apresenta um panorama da situação financeira atual na Europa, após um acurado e preciso levantamento dos tratados e acordos que levaram o velho continente à atual situação de endividamento.
O autor chama a atenção para a discrepância entre o endividamento e negociatas financeiras dos Estados em detrimento das condições e conquistas dos trabalhadores. Através de um levantamento histórico desde as origens feudais dessa postura estatal até a formação das uniões europeias, instaura-se um debate acerca de como se constitui a riqueza de algumas nações e a exploração de outras.
Nem mesmo as supostas hegemonias fogem à análise e a crítica do autor: a construção arbitrária da “Europa”, a consolidação do poder alemão sobre o continente e as contradições entre progresso continental e melhoria das condições de vida em níveis nacionais e individuais.
Apesar de tratar do atual estado de endividamento europeu, a obra contribui para a reflexão sobre a dinâmica financeira de Estados de todo o globo. Como salienta, no prefácio, o Professor Fernando Facury Scaff: “Avelãs fala a partir de sua aldeia, mas ela é tão grande quanto outra terra qualquer. Tão grande como o mundo”.
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O autor chama a atenção para a discrepância entre o endividamento e negociatas financeiras dos Estados em detrimento das condições e conquistas dos trabalhadores. Através de um levantamento histórico desde as origens feudais dessa postura estatal até a formação das uniões europeias, instaura-se um debate acerca de como se constitui a riqueza de algumas nações e a exploração de outras.
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Apesar de tratar do atual estado de endividamento europeu, a obra contribui para a reflexão sobre a dinâmica financeira de Estados de todo o globo. Como salienta, no prefácio, o Professor Fernando Facury Scaff: “Avelãs fala a partir de sua aldeia, mas ela é tão grande quanto outra terra qualquer. Tão grande como o mundo”.
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