Livro foi originalmente publicado em francês em 2012, e agora ganha versão em português editada pela Contracorrente
Nota escrita por Raquel Setz, e publicado no portal de notícias 'Brasil de Fato', no dia 14 de julho de 2024. Condira aqui.
Começou como uma pesquisa acadêmica. Quando era doutoranda pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Universidade do Havre, a socióloga Susana Bleil fez um longo trabalho de campo entre os anos de 2000 e 2003 no assentamento Santa Maria, com os sócios da Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória Ltda (Copavi), em Paranacity, no noroeste do Paraná. O assentamento tinha sido fundado menos de uma década antes, em 1993.
O trabalho usou ferramentas como análise histórica, entrevistas abertas, histórias de vida e a observação participante. Virou um livro em francês, lançado em 2012, e agora ganha versão em português editada pela Ed. Contracorrente, sob o título “MST: a construção do comum”.
Dois eventos de lançamento acontecem nesta semana: na segunda-feira (15), em Santos, na Realejo Livraria; e na quarta (17), em São Paulo, na Livraria da Vila. A obra também pode ser adquirida pelo site da Contracorrente.
O livro se insere no estudo da “luta pelo reconhecimento”, objeto de pesquisa em Ciências Sociais.
Além de registrar a história de uma das mais bem-sucedidas experiências do MST, Bleil se ampara na sociologia para analisar a complexidade e os desafios de convivência, produção e resistência na luta pela reforma agrária no Brasil. Com seu trabalho etnográfico, a autora revela, em detalhes, o funcionamento da cooperativa, as decisões políticas e as dificuldades da construção coletiva.
Serviço:
Santos
15 de julho – 18h
Realejo Livraria
Avenida Marechal Deodoro, 2 – Gonzaga
Bate-papo animado pela jornalista Cidinha Santos
São Paulo
17 de julho – 18h
Livraria da Vila
Rua Fradique Coutinho - Vila Madalena
Bate-papo animado pelo jornalista Alberto Villas